domingo, 20 de novembro de 2011

CIÊNCIA x RELIGIÃO EM CONTATO


No espetacular filme “Contato”, de Robert Zemeckis, de 1997, baseado no estupendo livro de Carl Sagan (Aliás eu vivo recomendando os dois para todo mundo), o personagem do padre diante da protagonista, uma cientista obviamente sem crença em Deus, em determinado momento de um diálogo pede para que ela PROVE que ama o pai.

Aparentemente ela ficou sem resposta, e assim o filme meio que “demonstra” que talvez não seja tão importante assim ter provas para algo tão importante como Deus ou o amor…

…mas temos uma trapaça aqui.

Nós humanos costumamos criar e conviver com algumas idéias abstratas, mas se olharmos sob a luz da razão, a maioria delas não existem.



A personagem, cética que é, deveria responder que “ama” sim o pai, mas que esse rótulo é um apenas um enfeixamento, um aglomerado de confusas emoções, que nos arrebata, nos domina, mas apenas refletem toda a biologia a que nós, animais estamos sujeitos.

Na verdade “amor” não existe, assim como “vontade de espirrar” ou “de rir”… mas acostumamos a dizer “eu amo” como uma espécie de resumo de tudo o que estamos sentindo em algumas situações, sem questionamento e por puro senso comum, afinal todos crescemos ouvindo essas coisas. Por exemplo, dizemos que estamos “morrendo” de vontade de alguma coisa, mas ninguém acredita que realmente tem alguém morrendo… e por aí vai… 

ESSA SERIA MAIS OU MENOS A RESPOSTA DE UM CIENTISTA REAL



Do modo que ficou, o roteiro do filme tenta comparar a “fé em Deus” como uma verdade, tal como “sentir amor”, pois os crédulos “sentem a fé” mas não têm como provar. Ora bolas, assim se eu quiser por exemplo que o saci-pererê exista, basta então que eu acredite nele? Muito fraquinho o argumento, e para mim, é o pior momento do filme. Se bem que podemos imaginar também que a personagem cientista seja focada somente em ASTRONOMIA e não tenha interesse algum em BIOLOGIA, não é? Seria meio que tapada, então...

Mas entendo que uma das intenções seria passar a idéia de que ciência e religião devem conviver/tolerar uma a outra, etc.



Mas enfim, o filme é para mim um dos melhores já feitos. Sempre me emociona e sou fã de carteirinha. Também já li e reli o livro do velho e bom Carl Sagan, que sei que jamais escreveria essa parte do roteiro.

Breve aqui um link para a resenha do filme no meu blog "Resenhasmil"

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

VISÃO DE FORA

O que eu sempre quis dizer, simplificando, é que “saiamos de nossa tribo”, pois o bicho homem é uma coisa só, assim como a realidade.
Olhando “de fora das tribos”, podemos contemplar com maior lucidez a paisagem ao redor…
Por analogia, exemplifico que os cristãos seriam uma tribo, os mulçumanos outra, os budistas outra, e por aí vai…
Quem ficar “mergulhado” somente na sua tribo ficara obliterado da visão maior do todo.
Quando o homem primitivo não conhecia ainda o mundo, sua tribo era todo seu mundo, e ele somente conhecia a sua cultura, produzida ali, localmente. Agora, com tudo ficando globalizado, as tribos se misturarão de vez, é uma tendência social evolutiva, e somente o melhor de cada uma será absorvido pelas outras.
Enquanto não vier esse grande mix de cultura, inevitável nas próximas gerações,o ideal é sair na frente. Se iniciarmos um preparo de acumulação de informações (ler), sem nenhum preconceito ou limite, inevitavelmente seremos a maioria “seculares”.

domingo, 16 de outubro de 2011

CRONICA DA “NESCIFICAÇÃO” PLANEJADA – Originalmente publicada em Fev/2003



CRONICA DA “NESCIFICAÇÃO” PLANEJADA – UMA "CUTUCADA" NAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - Originalmente publicada em Fev/2003

Quando se é razoavelmente curioso e dotado de boa vontade, somos quase que idealistas quanto à ideia de que Buda estava certo (mesmo não sendo nós budistas).

Buda pregava a negação da ignorância, e é nisso que também creio. Somente a busca do conhecimento e a simplificação dos desejos combinados, poderiam salvar o homem da selvageria animal.

O homem num estágio ignóbil sempre será um animal potencialmente selvagem. E um agrupamento deles (como as cidades de hoje) nos assombra com anarquia e balbúrdia, intolerância e violência.

Nunca a nossa sociedade precisou tanto de conhecimentos básicos! Digo de noções de cidadania e sociedade, filosofia e humanismo. Tudo isso antes das religiões.

Os conhecimentos básicos unem o homem, já as religiões separam o homem em nichos distintos conforme origem, raça etc.

O homem se sente irmão do próximo em situações limite, mas ao inferirem preceitos religiosos, se não são da mesma casta, origem, etc, se segregam uns aos outros e pouco se toleram.

Sabemos ser impossível que todas as centenas de milhares de crenças de todos os recantos do mundo pensem da mesma maneira, numa improvável unificação.

Quem tem noção da vasta miríade de entes e deuses bem sabe que somente uma educação focando os conhecimentos básicos pode ensinar aos homens que, se não todas, a maioria dessas crenças são na verdade crendices, e que é possível viver bem sem suas auras misteriosas, normalmente mais repletas de sombras do que luzes.

Nós, ingênuos idealistas do conhecimento achamos que lentamente a raça humana absorverá a sabedoria e seu conseqüente “autofeedback”, dando início ‘a verdadeira evolução do homem.

Sim, pois ainda mal saímos das cavernas! Praticamente só começamos a evoluir socialmente.

Tudo de bom que o homem tem e fez é proeza somente de uma ínfima minoria que adquire conhecimentos! 

Imaginem quando mais homens também passarem a aprender direito, o tamanho do salto que a humanidade dará. Beiraríamos todas as utopias, certamente.


Por esse raciocínio e maneira de viver, é que me choco profundamente com algumas “literaturas”, que parecem terem sido planejadas para matar o conhecimento.

Sim! Matar aos poucos, subjugando o incauto leitor, minando sua centelha de inteligência e conduzindo suas conclusões para um estado quase catatônico.

Tudo bem, que por fé ou algo que o valha, ensinem-se preceitos ditos divinos ou sagrados, mas o que estou me referindo como chocante é o ataque frontal ‘a verdade, feito por exemplo, pelos textos dos escritores da “Watch Tower” (Testemunhas de Jeová). Tenho certeza que praticamente não há crime maior, já que tais publicações são verdadeiros atentados ao futuro da raça humana.


Seus autores são verdadeiros “falsos profetas”, apaziguadores de mentes, como que ficassem molhando brasas, que ficam sem nenhuma chance de virarem fogueiras criativas.

Eles implacavelmente não deixam chance alguma de seu leitor se interessar mais por nada que exceda certo limite.

Leitores que morrem pensando que pensaram, achando que acharam, concluindo que concluíram. Pássaros ímpares, criados em gaiolas, sem noção dos vastos ares.

Esses autores produzem legiões de néscios envernizados, com aparência de doutos, sem realmente o serem.

Tenho vontade quase de chorar por eles - (não têm muita culpa, afinal) - pois foram aliciados, conduzidos, desvirtuados por alguns perturbados também envernizados, passando-se por salvadores, quando na verdade são como foguistas do mal, atirando incautos carvões vivos na caldeira da mediocridade consentida.

Malditas revistas "SENTINELA" e "DESPERTAI".

Do âmago de meu amargor, um hálito otimista me conforta:

São apenas areias na engrenagem, que um dia serão trucidadas na máquina da verdade, e o atraso dos homens será passado, no brilhante futuro que os verdadeiros livros nos proporcionarão.

sábado, 15 de outubro de 2011

A RELIGIÃO É UM EQUÍVOCO DATADO

É uma forma de dominação! Por séculos, se usam várias escrituras ditas sagradas (bíblia, alcorão...) para "catequizar" nossos jovens.
É uma maneira doentia de manterem o controle sobre nossos impulsivos herdeiros.
O jovem não tem saída, e tem que seguir o que é ensinado, para no futuro ser mais um adulto igual à maioria.
"Todos nascemos originais e morremos cópias", dizia o adágio...
Talvez seja esse o maior papel das religiões, que é conter, domar, lapidar o ser tosco que é o ser humano quando é ainda jovem e ignorante...
E o pior é que funciona! A maioria da população inocentemente fica enredada ainda jovem nas respectivas mitologias de cada cultura.
É bem da cultura dos povos, crescerem já com religião definida, nivelando por igual os comportamentos de sua sociedade.
Tudo isso é um erro desnecessário, um equívoco, e é realmente uma pena, pois para uma formação ideal, bastaria uma boa educação.
Uma boa educação pouparia as pessoas de infinitas neuroses, pavores e sofrimento, MUITO sofrimento.
Não existiriam culpas, pecados, punições ou castigos infernais, afinal NÃO TEM NADA A VER conviver com essas coisas!
Para algum consolo, parece que a tendência a longo prazo é o fim das religiões, já que inevitavelmente o homem aprende cada vez mais, ficando + esperto.
A própria tecnologia já iniciou esse processo, com a popularização das informações. Agora é uma questão de tempo: 2 ou 3 gerações, talvez...
Quando essas novas gerações alcançarem um mínimo de "massa crítica" cerebral, haverá um "click", um corte com essa "tradição" absurda.
A pessoa de fé virá a ser minoria, pois tal modo de ser não caberá numa sociedade mais lúcida, mais inteligente, mais culta.
As superstições do passado serão lembradas como por exemplo, a escravidão, sinal óbvio de um homem mais primitivo, de mente mais simplória, e hoje é unanimidade que não pode existir.
Somente atingindo esse patamar evolutivo, o homo sapiens realmente fará jus ao nome da espécie.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

NENHUM MÉRITO X ALGUMA CULPA

Eu não escolhi ser um cético.

Eu simplesmente não pude "fazer nada", se através de busca por informações e verdades, desenvolvi algum raciocínio lógico e terminei aos poucos mudando meu estado de crédulo para cético.

Mas não considero isso grandes coisas, nem coisa de mérito, por ser algo intuitivo e relativamente fácil de se fazer sem grandes esforços mentais.

Também não considero que os que têm fé desde jovens E AINDA CONTINUAM depois de velhos tenham grandes méritos por assim serem.

Se eles não conseguem concluir o pensamento cético OU NÃO O QUEREM, só posso atribuir, isto sim, alguma CULPA por desprezarem um assunto de tamanha importância, fechando os olhos a tantas evidências (ou falta de... dependendo do ângulo em que se aborda o assunto).

Resumindo: Os céticos não têm méritos nem culpa por serem assim, já os crédulos (mais velhos) também não têm méritos, mas sim CULPA por ficarem no mesmo marasmo de sempre... recusando-se a pensar!

Corolário:
Alguém em estado cético está em melhor posição em relação a alguém em estado crédulo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

EU VEJO UM NOVO COMEÇO DE ERA...


É muito fácil para quem se informa, ver um futuro de pessoas sãs de corpo e de mente, talvez daqui a uns 200 anos ou mais, quando viveremos vários SÉCULOS graças a CIÊNCIA, quando trabalharemos por puro hobbie e teremos tempo para dedicação total tanto a estudos quanto ao lazer, tornando o homem dessa era bem mais virtuoso do que os de hoje em dia.

As tecnologias que estão vindo por aí nos darão um verdadeiro PARAÍSO EM VIDA, como já nos dá um pouco hoje, onde temos mais tempo de vida e mais conforto que todos os reis da antiguidade.

Se trouxéssemos Alexandre, Cleópatra, Nero ou Napoleão para morar num SUBÚRBIO de qualquer cidade grande, eles se fascinariam tanto com a atual tecnologia que não iriam querer voltar mais ao seu tempo de origem, com certeza. Podemos afirmar categoricamente que o futuro é sempre melhor que o passado.

Estamos em plena transição, em pleno acúmulo de conhecimentos, as criações da humanidade não param, E TEREMOS MUITO MAIS! Se hoje somos a utopia do passado, o que diremos de um futuro onde nosso crescimento é imprevisível de tão cumulativo, de tão exponencial?
VAI SER INEVITÁVEL esse florescimento, se não colocarem mais água na fervura, como fazem alguns grupos que TOLHEM o pensamento criativo, amarrando promissoras mentes em dogmas milenares de um livro só.
Se dependêssemos das religiões que tantos livros desprezam, ainda estaríamos na IDADE DO BRONZE, com medo das sombras, morrendo de 1000 doenças e nos queimando uns aos outros em fúria e intolerância.

Mas prevejo que as próprias tecnologias da informação vão ajudar a reduzir essa "consciência de rebanho" das pessoas, que por exposição a tanto conhecimento, estão aos poucos se transformando em gerações menos tolas, conduzindo a humanidade assim a um futuro (como sempre) bem melhor.

ABAIXO O OBSCURANTISMO, VIVA O LIVRO, VIVA A CIÊNCIA, VIVA A LUZ!

domingo, 12 de junho de 2011

LEIA: ISSO PODE MUDAR A SUA VIDA

Se pudesse viver várias vidas, voce aceitaria? Sim? Então é fácil: Basta desenvolver o hábito de ler.

A leitura frequente possibilita um poderoso crescimento em experiências que ficarão para sempre em suas memórias. Quem vive lendo, não precisa passar por tantas situações na vida real, pois a leitura nos familiariza com todas as situações possíveis, que são finitas, mas ninguém vive todas elas.

Assim, quem sempre lê, desenvolve prodigiosa vida interior e uma enorme sabedoria, fazendo com que o leitor deixe logo de ser apenas mais um igual a todos na massa uniforme.

Seja sábio: LEIA!

Ler faz TODA a diferença!

domingo, 29 de maio de 2011

O CAIXÃO E O ÔNIBUS: (Pensar é inevitável...)


Em maio de 2011, tirei uma foto muito estranha, e logo vi que seria notícia. Mandei pro Globo (G1).
Em meia hora me ligaram para mais detalhes. Eles publicaram logo em seguida, mas mudaram parte do texto e excluíram o final filosófico. (Clique, leia como ficou e também leia os divertidos comentários dos leitores)
Apesar de tragicômica, a foto me inspirou filosoficamente. Me veio um pensamento engraçado mas real. Mas afinal a vida também não é tragicômica?
O texto original era esse:
“Jardim Gramacho, uma tarde chuvosa de sexta-feira. Nenhum cemitério por perto, nenhum necrotério no bairro... e mesmo assim, encontramos perdido no chão o impensável: UM CAIXÃO! Ali, largado na esquina... (QUEM É QUE JOGA FORA UM CAIXÃO???)
Uns populares que passavam arregalavam os olhos, outros se benziam, outros simplesmente não acreditavam! MISTÉRIO TOTAL...
Depois de algumas horas, o caixão SUMIU! (QUEM É QUE PEGA UM CAIXÃO JOGADO NA RUA?)
Para finalizar, um ônibus pára ao lado, para deixar passageiros. Intuindo a oportunidade, eu saco a câmera e registro o flagrante, e a foto é reveladoramente quase mística.
Só nos resta a reflexão final, O corolário definitivo, talvez enviado do além como sabedoria absoluta: Uma parábola para a nossa vida, uma piada para a nossa existência:
"NO FINAL DE TODA VIAGEM, O DESTINO É SEMPRE O MESMO"

terça-feira, 17 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

...ERGO ELYSIUM NON SEQUITUR AD INFERNUM


Não pode existir paraíso para pessoas decentes.

Sim, porque uma pessoa decente acharia UM INFERNO ficar no paraíso por toda eternidade SABENDO que muitas outras pessoas por não estarem salvas, SOFREM ETERNAMENTE nas chamas infernais.

Se alguém acha que ficará feliz no céu enquanto muitos parentes, conhecidos, etc... estão em perpétua danação,devemos duvidar do caráter dessa pessoa.

O estranho é que se acharem que por isso ficarão eternamente tristes no paraíso, QUE PARAÍSO É ESSE?

LOGO, NÃO TEM COMO EXISTIR O PARAÍSO E O INFERNO AO MESMO TEMPO.

Pronto! Creio ter demonstrado um argumento INFALÍVEL quanto ao principal aspecto de várias mitologias ditas religiões.

AGUARDO ARGUMENTOS CONTRA. (O silêncio indica para mim CAUSA GANHA! HE HE HE)

quarta-feira, 2 de março de 2011

ALUMBRAMENTO

Há algo novo no ar!
Estou tentando entender o que estou sentindo ultimamente. Sempre fui meio que meu próprio psicólogo.
Geralmente eu sempre me auto-analiso e sei tudo sobre mim, sendo eu um cara resolvido e sem neuras inquietantes.
Adoro esmiuçar meus turbilhões, e converso muito, interiormente comigo mesmo, complementando assim uma espécie de auto-terapia.
Mas de uns dias para cá, algo de novo permeia meu ser de maneira sutil mas de firme presença.
(Deixa eu fechar os olhos e tentar colocar em palavras o que é...)
...Parece ser uma sensação meio de "conformado", uma espécie de condescendência para com a vida ou as pessoas.
Sei lá... talvez não seja bem isso. É meio que uma sensação e um pensamento vago, "concluído" tipo uma constatação.
Talvez algum hormônio tenha parado de ser produzido...
De uma maneira geral, eu sinto que é muito benéfico, pois me sinto enriquecido por como que "simplificar a equação".
É como se eu acabasse de "deixar pra lá" um monte de besteiras que eu vivia considerando. Eu estou cada vez mais fazendo por menos.
Me sinto mais lúcido e compreensivo, e uma enorme tolerância me permeia. E estou adorando! Amo mais ainda a existência, pois menos coisas me incomodam.
Há um forte desejo de "aproveitar ternamente" cada segundo que me resta.
Sim, há uma sensação de finitude, e deveria ser ruim, mas é bastante atenuada... E BOA!
Uma espécie de hedonismo se instalou em mim: CARPE DIEM!
Descubro que nada é mais importante do que cada respiração prazerosa que damos, cada pôr de sol, cada rosto bonito, cada filme tocante, cada documentário do Discovery... enfim, não existe o bem e o mal, e nada é feio.
TUDO O QUE EXISTE para mim é maravilhoso.
De certa forma, desenvolvi o meu próprio NIRVANA PARTICULAR... só que em vez de anular os desejos, eu POTENCIALIZO os que realmente importam. Vivo nesse momento, um mágico alumbramento.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

USANDO E ABUSANDO

Como bem ressaltou Carl Sagan, é tão estranho que a civilização seja dependente da ciência para viver mais e melhor, mas faça tão pouco para disseminá-la.

Eu vejo como que um contra-senso "usar e abusar" da ciência, e depois de tudo ok, se entregar às superstições.

E o pior é que geralmente as superstições agridem/repudiam a ciência, como bem fazem várias religiões.
Mas como a raça humana está se desenvolvendo bem, o que podemos concluir é que a ciência é tão boa, tão poderosa, que mesmo que apenas uma minoria a pratique, os efeitos benéficos são globais, são para todos. Mesmo para os que torcem o nariz para os cientistas.

É o que sempre digo: Se somente uns poucos fazem toda a diferença, imagine quando a maioria for instruída o suficiente? A raça humana iria "decolar".

Ainda mais que hoje em dia a informação está ficando fácil de ser obtida, diferente dos tempos antigos, como na idade média, por exemplo quando somente ricos tinham acesso aos livros.

Hoje em dia BASTA QUERER! Em algum ponto existe uma "massa crítica" limite para ser ultrapasada. Então a coisa será quase explosiva! O SABER vai se espalhar inexoravelmente e incondicionalmente. A RAÇA VAI MUDAR... e para melhor, afinal homens mais sábios são mais humanos. Seremos então realmente HOMO SAPIENS

É apenas uma questão de tempo...
JAN/11

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

FÍSICA: AS DIMENSÕES DO UNIVERSO E MINHA (SUB)TEORIA

Tenho lido que as recentes teorias da física calculam o universo com 10 ou mais dimensões.
Dizem que no "Big Bang" a singularidade partiu-se separando as dimensões entre si. Por exemplo, vivemos no "pedaço" de 3 dimensões, mas bem próximo (distância atômica) pode ter um universo inteiro na quinta dimensão, por exemplo.

A minha teoria é que após o "Big Bang", o universo pode ter se partido em diversos "blocos" de dimensões, mas com diversas partes, afinal seria mais lógico considerarmos que qualquer explosão crie fragmentos.

Estamos numa dimensão "3d", mas OUTROS "blocos" 3d semelhantes estariam por aí... assim como várias outras dimensões, também "quebradas" em diversos pedaços.

Parece lógico talvez não ter se partido TODA a parte da quinta dimensão por exemplo num único "bloco".

Talvez hajam miríades de quintas, sextas, sétimas, etc... partes de dimensões de vários "tamanhos" pelo universo afora. Se não for possível continuamente, talvez intercaladamente. Um tipo de dimensão separando outros tipos... sei lá, (me ajudem a complementar a idéia)

(Melhor escrever urgente para o Michio Kaku, he he he)