Início dos anos 80...
Estou dentro de um trem, olhando pela janela, o trem cruza uma área verde semi-alagada, tipo um charco.
Era bem cedinho, uma clara manhã de verão tropical. Na superfície da água, um lindo azul do céu reflete em meus olhos, pois o dia está começando fortemente ensolarado.
Com o correr do trem, o azul da superfície vai transmutando em algo extremamente suave.
Me sinto tipo "acariciado" com aquele azul "aveludado" (Blue Velvet?!) e apenas em raros segundos percebo aquela sensação de suavidade, como algo de finíssima pelúcia me contornando.
A cada percebida, sobra algo como um cheiro de "aroma azul", que pareço sentir no céu da boca, ou no fundo nas narinas.
É algo bem sutil e muito suave e PARECE que tem a ver com a percepção de cor...
O chato é que é muito intermitente, e fico tentando sentir a sensação aveludada e o cheiro gostoso, mas não dá, pois ela se perde, como se desfocasse... e no final, fica na boca tipo "UM GOSTO DE AZUL".
A experiência se repetiu umas 3 ou 4 vezes, e sempre indo de trem para a cachoeira, pela manhã e com dia de sol.
Agora soube que algumas pessoas parecem sentir cheiro de cores, gosto de sons, etc... LEGAL!!!!!
É como se alguns sentidos combinassem, ou então o cérebro "une" sensações diversas, tal qual a visão 3-d ou como o efeito de movimento dos filmes devido à persistência da memória...
Mesmo hoje, depois de 20 anos, NADA PARECIDO eu senti, e ainda lembro com nitidez a delícia daqueles momentos.
Nunca mais fui à cachoeira de trem... Preciso repetir isso. Alguém passou por coisa parecida? Poste nos comentários...
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
RELIGIÃO É OPOSTO DE CIÊNCIA.
Sei que estou na raia dos céticos, mas gosto mais do rótulo LÚCIDO, já que sou "adepto" do agnosticismo e da epistemologia. Viajo na filosofia e mergulho na ciência.
Naturalmente não acredito em verdades absolutas como os religiosos acreditam.
Só sei que NÃO FUJO DE QUESTÕES IMPORTANTES.
É muito conveniente a qualquer momento de uma questão a pessoa se declarar ofendida e se fechar ao debate.
Mas o mais estranho é que a "ofensa" parece ser apenas tocar no assunto.
É como se nesse "território sagrado" não se pudesse ousar questionar nada.
Já pensou se eu RESOLVO acreditar em saci-pererê e nem querer ouvir os argumentos de que ele não existe? E ainda ficar com raivinha de quem tenta me avisar ?
Imaginem se a ciência fosse assim? Não seria ciência!
Na verdade É BEM O CONTRÁRIO: A ciência CLAMA por questionamento.
É o confronto de argumentos evidências e idéias que a lapida, tornando-a cada vez mais brilhante.
AFINAL, QUEM ESTÁ CERTO NÃO TEM MEDO DA VERDADE! Já declarei numa comunidade do orkut que como James Randy, eu daria meu salário (não um milhão!) a quem me demonstrasse QUALQUER COISA "do além".
Até hoje ninguém respondeu, he he he. Historinhas não valem... algo teria que flutuar ou eu teria que ser possuído, algo deveria se materializar, sei la...
só sei que essas coisas NÃO ACONTECEM!A ciência teria detectado.
Isso é ter um comportamento coerente.
E é muito bom viver assim, feliz e desassustado com o mundo (a não ser que um fanático me agrida). De bem com a vida e vendo que a cada nova conquista da ciência humana, mais peças vão se encaixando e tudo fazendo mais sentido.
A física, a mecânica quântica, a astrofísica, a biologia etc, vão formando um mosaico que vai se concatenando lindamente.
O que posso fazer? Posso até estar sofrendo um surto psicótico, mas diante do jogo das argumentações (que eu uso e que todos evitam usar) me parece mais é que A MAIORIA da população é que surtou. Até a História demonstra isso.
Por isso afirmo que ciência e religião se excluem uma à outra. Sua união, conforme falam alguns, não passa de mito bobo, que NUNCA vai acontecer.
Naturalmente não acredito em verdades absolutas como os religiosos acreditam.
Só sei que NÃO FUJO DE QUESTÕES IMPORTANTES.
É muito conveniente a qualquer momento de uma questão a pessoa se declarar ofendida e se fechar ao debate.
Mas o mais estranho é que a "ofensa" parece ser apenas tocar no assunto.
É como se nesse "território sagrado" não se pudesse ousar questionar nada.
Já pensou se eu RESOLVO acreditar em saci-pererê e nem querer ouvir os argumentos de que ele não existe? E ainda ficar com raivinha de quem tenta me avisar ?
Imaginem se a ciência fosse assim? Não seria ciência!
Na verdade É BEM O CONTRÁRIO: A ciência CLAMA por questionamento.
É o confronto de argumentos evidências e idéias que a lapida, tornando-a cada vez mais brilhante.
AFINAL, QUEM ESTÁ CERTO NÃO TEM MEDO DA VERDADE! Já declarei numa comunidade do orkut que como James Randy, eu daria meu salário (não um milhão!) a quem me demonstrasse QUALQUER COISA "do além".
Até hoje ninguém respondeu, he he he. Historinhas não valem... algo teria que flutuar ou eu teria que ser possuído, algo deveria se materializar, sei la...
só sei que essas coisas NÃO ACONTECEM!A ciência teria detectado.
Isso é ter um comportamento coerente.
E é muito bom viver assim, feliz e desassustado com o mundo (a não ser que um fanático me agrida). De bem com a vida e vendo que a cada nova conquista da ciência humana, mais peças vão se encaixando e tudo fazendo mais sentido.
A física, a mecânica quântica, a astrofísica, a biologia etc, vão formando um mosaico que vai se concatenando lindamente.
O que posso fazer? Posso até estar sofrendo um surto psicótico, mas diante do jogo das argumentações (que eu uso e que todos evitam usar) me parece mais é que A MAIORIA da população é que surtou. Até a História demonstra isso.
Por isso afirmo que ciência e religião se excluem uma à outra. Sua união, conforme falam alguns, não passa de mito bobo, que NUNCA vai acontecer.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
O SEXO COMO RESUMO DE TUDO, A ANSIEDADE VINDA DE SUA ABSTENÇÃO E A INFLUÊNCIA NAS ARTES
Para Freud, tudo é sexo. E ele não estava nada errado. O ser humano no seu estado normal é apenas sexo!
O homem disfarça, constrói, destrói, etc... mas o motivo primordial sempre foi adquirir sexo.
Respiramos ou nos alimentamos para adquirirmos sexo.
Ganhamos a vida, adquirimos posses, etc para facilitar as condições de fazer sexo.
Criamos os filhos para que um dia eles tenham condições de adquirirem sexo direito.
Nada nobre do homem parece estar desvinculado da coisa.
Até o amor, parece ser uma confusa e complexa interpretação de sensações sexuais.
Realmente, no fim tudo acaba em sexo mesmo, ele é o grande objetivo do homem, como se a natureza nos programasse para a procriação.
Mas o sexo também é uma força motriz: Podemos considerá-lo algo animalesco, instintivo e primitivo, coisa física, mecânica etc...
Mas sua ausência e as ansiedades consequentes geram tanta poesia... Sim! esse instinto simples e bestial de querer satisfazer-se egoisticamente, é o criador das grandes obras poéticas.
Pensem bem: Poemas ou canções de amor geralmente falam de desejar alguem, ou de ter perdido alguem. RESUMINDO: TUDO É SÓ ISSO!!!!
Todo o resto é discorrer sobre as ansiedades causadas pela dita falta.
Poucas são as manifestações da arte advindas de uma situação de plenitude sexual. O ser satisfeito não cria, pois para criar, os seres precisam de adversidades, precisam que sua alma sinta falta de algo.
Se não concorda com isso, pergunte a si próprio o que mais gostaria de estar fazendo agora ?
O homem disfarça, constrói, destrói, etc... mas o motivo primordial sempre foi adquirir sexo.
Respiramos ou nos alimentamos para adquirirmos sexo.
Ganhamos a vida, adquirimos posses, etc para facilitar as condições de fazer sexo.
Criamos os filhos para que um dia eles tenham condições de adquirirem sexo direito.
Nada nobre do homem parece estar desvinculado da coisa.
Até o amor, parece ser uma confusa e complexa interpretação de sensações sexuais.
Realmente, no fim tudo acaba em sexo mesmo, ele é o grande objetivo do homem, como se a natureza nos programasse para a procriação.
Mas o sexo também é uma força motriz: Podemos considerá-lo algo animalesco, instintivo e primitivo, coisa física, mecânica etc...
Mas sua ausência e as ansiedades consequentes geram tanta poesia... Sim! esse instinto simples e bestial de querer satisfazer-se egoisticamente, é o criador das grandes obras poéticas.
Pensem bem: Poemas ou canções de amor geralmente falam de desejar alguem, ou de ter perdido alguem. RESUMINDO: TUDO É SÓ ISSO!!!!
Todo o resto é discorrer sobre as ansiedades causadas pela dita falta.
Poucas são as manifestações da arte advindas de uma situação de plenitude sexual. O ser satisfeito não cria, pois para criar, os seres precisam de adversidades, precisam que sua alma sinta falta de algo.
Se não concorda com isso, pergunte a si próprio o que mais gostaria de estar fazendo agora ?
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
HOMO MACULATUS
HOMO MACULATUS : O Homem não divino, "sujo"...
Para mim, uma das maiores evidências de que os seres vivos não foram criados por algo divino (Deus, etc) é a sua própria natureza “suja”, material e mecânica.
É como se fôssemos engendrados, arremedados meio que “às pressas”...
Não parecemos nada perfeitos ou divinos já que fomos fabricados hidraulicamente, movidos com pistões e tendões e lubrificados com mil gosmas hormonais, e eletrificados por espasmos bio-elétricos.
Se fôssemos como dizem os criacionistas, criados à imagem de Deus, seríamos verdadeiras obras de arte, talvez ocos como a boneca Barbie, mas magicamente móveis, sem o “mecanicismo” grosseiro que nos move.
Ou talvez fôssemos preenchidos com matéria sólida, mas divina, que inquestionavelmente nos deixaria sem explicações “materiais”. Ou então talvez, seres de luzes e energia, por que não? Assim todos adorariam o criador sem dúvida.
Mas não: Temos no organismo estruturas “robóticas” que até expressam um tipo de micro engenharia, mas bastante rasteira perante os poderes cósmicos.
Temos dor de barriga, vermes, piolhos, câimbras, mau-hálito, etc. Estamos presos numa cadeia natural junto com outros animais, e o universo sempre parece ter existido sem os homens por 99,999% de seu tempo e pelo jeito deve continuar para sempre depois do homem ter perecido.
Estamos presos entre duas eternidades: o passado e o futuro.
É, meu amigo! Não tem com concluir outra coisa! Se houve criação foi no início de tudo, se é que houve um início.
Nós, homem, terra, sol, galáxia, e tudo que enxergamos, somos uma parte muito sólida, muito suja até.
Não! Não podemos ser divinos.
Não viemos do pó, e sim da lama.
O que nos confunde é termos dentro de nós processos de pensamentos. Mas acho que nossa mente é provavelmente uma exceção, uma anomalia no universo que deu certo, ou seja, nos faz pensar! Einstein estava certo em achar que isso é que realmente é o incompreensível.
O que desnorteia é que somos antropocêntricos, mas eu peço bom senso. Pensem que o universo é virtualmente infinito, e em quatrilhões de outros mundos, a mente não vingou.
Deve ser muito raro essa “arrumação” dar certo. E só deu certo porque “o mundo é grande”. Muitas sementes apodreceram para que uma (a nossa) vingasse.
O problema é a intencionalidade.
Sejamos mais sensatos e mais humildes, e contemplemos a nossa misteriosa existência aqui do nosso canto a regozijar como um ermitão a descansar afortunado na caverna, entrevendo as estrelas e bem aconchegado, ouvindo o barulho das ondas e dos ventos.
Precisamos aprender a nos deleitar com essa dádiva.
Para mim, uma das maiores evidências de que os seres vivos não foram criados por algo divino (Deus, etc) é a sua própria natureza “suja”, material e mecânica.
É como se fôssemos engendrados, arremedados meio que “às pressas”...
Não parecemos nada perfeitos ou divinos já que fomos fabricados hidraulicamente, movidos com pistões e tendões e lubrificados com mil gosmas hormonais, e eletrificados por espasmos bio-elétricos.
Se fôssemos como dizem os criacionistas, criados à imagem de Deus, seríamos verdadeiras obras de arte, talvez ocos como a boneca Barbie, mas magicamente móveis, sem o “mecanicismo” grosseiro que nos move.
Ou talvez fôssemos preenchidos com matéria sólida, mas divina, que inquestionavelmente nos deixaria sem explicações “materiais”. Ou então talvez, seres de luzes e energia, por que não? Assim todos adorariam o criador sem dúvida.
Mas não: Temos no organismo estruturas “robóticas” que até expressam um tipo de micro engenharia, mas bastante rasteira perante os poderes cósmicos.
Temos dor de barriga, vermes, piolhos, câimbras, mau-hálito, etc. Estamos presos numa cadeia natural junto com outros animais, e o universo sempre parece ter existido sem os homens por 99,999% de seu tempo e pelo jeito deve continuar para sempre depois do homem ter perecido.
Estamos presos entre duas eternidades: o passado e o futuro.
É, meu amigo! Não tem com concluir outra coisa! Se houve criação foi no início de tudo, se é que houve um início.
Nós, homem, terra, sol, galáxia, e tudo que enxergamos, somos uma parte muito sólida, muito suja até.
Não! Não podemos ser divinos.
Não viemos do pó, e sim da lama.
O que nos confunde é termos dentro de nós processos de pensamentos. Mas acho que nossa mente é provavelmente uma exceção, uma anomalia no universo que deu certo, ou seja, nos faz pensar! Einstein estava certo em achar que isso é que realmente é o incompreensível.
O que desnorteia é que somos antropocêntricos, mas eu peço bom senso. Pensem que o universo é virtualmente infinito, e em quatrilhões de outros mundos, a mente não vingou.
Deve ser muito raro essa “arrumação” dar certo. E só deu certo porque “o mundo é grande”. Muitas sementes apodreceram para que uma (a nossa) vingasse.
O problema é a intencionalidade.
Sejamos mais sensatos e mais humildes, e contemplemos a nossa misteriosa existência aqui do nosso canto a regozijar como um ermitão a descansar afortunado na caverna, entrevendo as estrelas e bem aconchegado, ouvindo o barulho das ondas e dos ventos.
Precisamos aprender a nos deleitar com essa dádiva.
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COGITO, ERGO PASSUS (PENSO, LOGO SOFRO)
COGITO, ERGO PASSUS (PENSO, LOGO SOFRO)
Eu acho que pelo contrário, devemos popularizar o conhecimento.
Mas por curiosidade, resolvi “pensar difícil”. Lá vai:
(É para você, amigo pedante)
De acordo com a elucubração de Descartes, que nos legou a pérola referente ao vínculo do pensamento com a questão do porvir, só nos resta aproveitar de nosso metabolismo, e assim, aliados de nossa vasta rede neural, dissecarmos todos os matizes, do não menos vasto espectro dos prazeres da matéria e suas ligações físico-eletro-químicas (lindíssimas e saborosas!).
Nada que deva ir intencionalmente em confronto com as luminescências do eminente Siddartha Gautama, vulgo "O Buda", que fechou o cerco em cima das volições, e anulando todo o querer humano, imaginava uma redenção nirvânica, remindo assim o espírito, em detrimento da danação corpórea.
Não atino, logo por isso mesmo discordo, como concluindo nada querer, iria desse revés, "querer" de qualquer jeito as inanições, dores e outras carências, que mortificariam nosso arcabouço biológico, que em última instância, ou sou eu ou o meu repositório.
Se o Buda estivesse certo, um tiro na cabeça ou uma boa dose de cicuta seria um ótimo atalho para adentrarmos no etéreo nirvana.
Seria o corolário absoluto do "não desejo" (o de viver).
Nenhuma outra atitude de nenhum budista conseguiria superar tal feito!
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Siddartha Gautama
O MIRACULOSO E O INSONDÁVEL
Eu queria que a raça inteira acordasse.
Que os poetas estivessem certos.
E todos acreditassem no milagre da existência.
É quase místico sentir que existimos.
O universo é composto por um milagre.
O único, definitivo e verdadeiro milagre:
ELE EXISTE!
Se não, pelo menos nós existimos.
No mínimo nossa consciência existe...
E dentro dela, a imagem do Cosmo.
De qualquer modo, é miraculoso...
Por que não existe o nada?
O que fez o todo?
O que fez o que fez o todo?
O que fez o que fez o que fez? (...)
Não me venham com “simplismos”!
Dizer que alguém fez é infantil ou insano!
Seja o que for está acima de tudo!
Dizer ser alguém é minimizá-lo!
Talvez seja uma coisa.
Sim, mas uma coisa cósmica, titânica!
Divina talvez, mas evitemos o rótulo "Deus”.
É um nome que nós contaminamos.
Grupos e seitas se apoderaram do Nome
Muitos atributos, e muitas palavras o deram.
Verdadeira torre de babel celestial.
O ser humano não roga e sim rege a Deus.
Homens minúsculos e arrogantes!
Ponham-se em seus lugares!
Parem de inventar deuses.
Ainda mais deuses humanos e falhos...
Contemplem a natureza, sintam a vida.
Admirem os céus, estudem as estrelas.
Pressintam o abismo do grande mistério.
Aqui está a beleza de tudo!
Sofram com a angústia de morrer sem saber.
Como se fosse a tragédia grega.
O tédio e o contentamento nos matariam
Se vislumbrássemos algo.
Quem disse que podemos saber?
Que direito temos nós, meros vermes?
Sim! Vermes vestidos e com o ego inflado.
Situem-se e sejam mais humildes.
Lembrem-se que o universo não precisa de nós.
Ele existia antes e pode continuar sem o homem.
Ele dispensa nossas vontades e mitologias.
Tudo que é nosso sucumbe diante dele.
Perplexizem-se perante o sagrado todo.
Escancarem as bocas diante dos insondáveis mistérios.
Apreciem o gigantesco e assustador abismo. Olhem bem!
Nenhum céu, nenhum chão: é infinito para qualquer lado.
Assim como nossa ignorância!
UNIVERSOS IMERSOS, IMENSOS...(Universos dentro de outros universos)
Estamos todos mergulhados num vasto oceano...
Oceano esse de imagens, sons, idéias e mistérios...
Sentimos, a nós mesmos, como mares isolados
Já vastos o bastante. Já não nos conhecemos...
Somos para nós mesmos como mares nebulosos
Navegamos em círculos, sem vislumbrar destino
Desconhecidos somos a nos vagar...
Fora de nós, orbitam outros também vastíssimos
Somos todos esferas de mistérios...
...Tentando em vão a decifração final. (Que ousadia!)
Oceanos desmedidos, flutuando noutro maior...
...Muito maior... Imemorial...Titânico... Imensurável...
Podemos ousar entender? Ousemos entrever o porquê?
Se somos inalcançáveis enigmas para nós mesmos...
Se somos também infinitos...que dizer de todo o resto?
Quem somos perante o Cosmo ilimitado, 99,999% oculto?
...Só podemos contemplar...
...Só nos resta existir
...Nada mais...
O PULO DO GATO CÓSMICO
O PULO DO GATO CÓSMICO
PODEMOS ROTULAR, NOMEAR.
CLASSIFICAR AS REGRAS
DESVENDAR PARTE DA MAGIA
VISLUMBRAR DE RELANCE O PERFIL DO JOGO
OBSERVANDO A PONTA DO ICEBERG
NÃO IMAGINAMOS SUA PROFUNDEZA
VEMOS DE RELANCE O ABISMO, ONDE PERPLEXOS,
SABEMOS ESTAR LÁ MERGULHADA NA ESCURIDÃO
PRATICAMENTE TODO O RESTO DA MONTANHA...
OH! GRANDE MONTANHA DESCONHECIDA
OH! COSMO INALCANÇÁVEL...
MINHA FOME DE VOCÊ ME DEVORA
MAS COMO PODE O NADA ANSIAR O TODO?
ESSA FOME NÃO PODE SER APLACADA
(SINTO-ME COMO UM SEDENTO ANDARILHO
QUE DIANTE DA GÉLIDA MONTANHA
PUDESSE SORVER APENAS UM GOLE ÍNFIMO DE TODA AQUELA ÁGUA)
...É PRECISO APRENDER A VIVER SEDENTO.
VINI, VINDI...
Como de praxe, fui atirado no mundo sem autorização alguma. Agora quem não quer sair sou eu!
O único diferencial que ofereço ao mundo é minha determinação de questionar. Questiono até o ato de questionar.
Acho que é inevitável (deveria ser) a qualquer ser pensante querer saber o porquê de tudo (isso é ser verdadeiramente epistemólogo).
Quem não pára para pensar deve ser bem feliz, pois não se angustia com o porvir do universo, os grandes porquês, etc.
Tenho uma enorme efervescência em minha mente, e não sei se um dia vou externá-la.
De qualquer modo, estou juntando nesse blog alguns textos meus de diversas épocas e assuntos com o objetivo de "sacudir", semear, ensinar, debater, etc.
O único diferencial que ofereço ao mundo é minha determinação de questionar. Questiono até o ato de questionar.
Acho que é inevitável (deveria ser) a qualquer ser pensante querer saber o porquê de tudo (isso é ser verdadeiramente epistemólogo).
Quem não pára para pensar deve ser bem feliz, pois não se angustia com o porvir do universo, os grandes porquês, etc.
Tenho uma enorme efervescência em minha mente, e não sei se um dia vou externá-la.
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Perplexidade e Humanismo. Ceticismo e Humor.
APRESENTAÇÃO: EDECILDO TAVARES DA SILVA
Quem me conhece sabe que sou um cara comum, simples mesmo e da paz, apesar da mente "ferver" com os grandes porquês.
Para terem uma ideia de minha pessoa, aqui vai...
Sou muito curioso, e gosto de quase tudo. Sou uma esponja louca de informações, quase um "Geek" ou “Nerd”, ou como dizem alguns, um CDF. Mas sempre digo que apenas leio, o que qualquer um pode fazer.
Sou um guloso consumidor da cultura humana (claro! Só temos a humana, oras)
Sou um guloso consumidor da cultura humana (claro! Só temos a humana, oras)
ADORO música e meio que travei nos anos 80. Adoro o Rock nacional e as românticas. Sou a pessoa mais eclética que conheço.
Me considero um cinéfilo também, e A-D-O-R-O STAR WARS, STAR TREK, MATRIX, ALIENS, 2001, MAD MAX, TERMINATOR, LORD OF THE RINGS, BEN-HUR, CHAPLIN, etc...
Leio de tudo, mas fico muito na Ficção-Científica. Amo de paixão os livros de Arthur Clarke, Carl Sagan e Isaac Asimov. Esta é a minha praia. Mas leio de tudo, dos clássicos 'a Bíblia.
Amo a vida, as mulheres e a sacanagem. Por mim não existiria casamento monogâmico, e tudo seria uma grande orgia, sem nenhum sentimento de posse.
Admitam, a vida seria uma grande festa. Adoro debater e conversar. Mas fico meio triste, pois as pessoas não ligam muito para "papo-cabeça".
O bom-humor é em tempo integral e acho que viemos ao mundo pelo menos para gozar e tentar ser feliz.
Admitam, a vida seria uma grande festa. Adoro debater e conversar. Mas fico meio triste, pois as pessoas não ligam muito para "papo-cabeça".
O bom-humor é em tempo integral e acho que viemos ao mundo pelo menos para gozar e tentar ser feliz.
Em resumo, me definiria grosso modo um "Filósofo-Esponja / Bom-Sacana / Bon-Vivant / Contemplativo-Sensível / Pacifista-Humanista”.
Amem-me ou Odeiem-me
Neste espaço, pretendo me esforçar para explanar a perplexidade e curiosidade infinita que sinto perante todo o cosmo.
Todos já devem ter esboçado tal sentimento e sentido seu impacto pelo menos alguma vez na vida (acho), e devem entender o que quero dizer, mas em mim tal impacto ocupa todo o meu ser por todo o tempo!
Na verdade tal impressão me assola, me invade, me atropela e até mesmo quase me consome.
Não fosse eu um ser tranqüilo e razoável e não tivesse outras fixações (mulher, música, cinema, etc), realmente já teria sucumbido à insanidade ou a alienação, he he he.
Todos já devem ter esboçado tal sentimento e sentido seu impacto pelo menos alguma vez na vida (acho), e devem entender o que quero dizer, mas em mim tal impacto ocupa todo o meu ser por todo o tempo!
Na verdade tal impressão me assola, me invade, me atropela e até mesmo quase me consome.
Não fosse eu um ser tranqüilo e razoável e não tivesse outras fixações (mulher, música, cinema, etc), realmente já teria sucumbido à insanidade ou a alienação, he he he.
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